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Sem prova, Bolsonaro sugere fraude em mortes por covid e erra sobre vacinas

Bernardo Barbosa e Sara Baptista

Do UOL, em São Paulo

09/06/2021 17h33Atualizada em 09/06/2021 21h43

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) discursou hoje em um culto evangélico em Anápolis (GO). Ele chorou e, mais uma vez, questionou o número de mortes por covid-19 no Brasil, além de ter compartilhado uma informação equivocada sobre as vacinas desenvolvidas para prevenir a doença.

"Se nós retirarmos as possíveis fraudes, nós vamos ter em 2020 o país como aquele com menor número de mortos por milhão de habitantes por causa da covid", afirmou o presidente. Ele já havia dito que o TCU (Tribunal de Contas da União) havia identificado excesso e notificações da doença.

O TCU, no entanto, desmentiu o presidente e afirmou que o documento citado por Bolsonaro nunca foi anexado a nenhum sistema do TCU. O relatório paralelo foi produzido pelo auditor Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, que acabou afastado do tribunal.

Um estudo publicado em maio pela Vital Strategies, uma organização de pesquisadores de saúde, aponta justamente o contrário do que insinua o presidente: a subnotificação de casos de covid-19 por causa da falta de testes pode estar escondendo até 30% das mortes pela doença. Segundo o consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, 477.307 já morreram em decorrência do coronavírus no país.

Defendeu medicamentos sem eficácia

Bolsonaro voltou a defender o que ele chama de tratamento precoce e remédios sem eficácia comprovada para a covid-19. Segundo ele, esses medicamentos teriam sido responsáveis pelo suposto número mais baixo de mortes.

"Aí vem o mais importante: que milagre é esse? O tratamento precoce. Quem aqui tomou hidroxicloroquina levanta o braço, por favor. Querem prova maior do que isso? Eu tomei hidroxicloroquina, outros tomaram ivermectina. Outros estão tomando a proxalotamida", disse.

Não há qualquer substância que tenha eficácia comprovada para tratamento precoce da covid-19. O suposto milagre citado pelo presidente é baseado em medicamentos que não têm eficácia comprovada contra o coronavírus, como a ivermectina e a proxalutamida, ou que já são comprovadamente ineficazes para a doença, como a hidroxicloroquina. Desde dezembro, a cloroquina e a hidroxicloroquina são inclusive contraindicadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para qualquer fase da covid-19.

Crítica sem fundamento às vacinas

"[Remédios do chamado tratamento precoce] não têm comprovação científica. E eu pergunto: a vacina tem comprovação científica ou está em estado experimental ainda? Está [em estado] experimental. E eu pergunto? Nunca vi ninguém morrer por tomar hcq, em especial na região amazônica. Por que não investir nisso? Por que é barato? Interessa viver em cima de mortes para se ganhar mais recursos?", acrescentou Bolsonaro.

A comparação do presidente não tem fundamento, já que mesmo as vacinas aprovadas para uso emergencial no Brasil só receberam o aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) depois de ar pelas três fases de pesquisa necessárias para comprovar a eficácia e a segurança dos imunizantes.

Segundo um relatório publicado em maio pela Artigo 19, uma organização de defesa do o à informação, o governo Bolsonaro estimula a "poluição de informações" —ou seja, o excesso de notícias sobre o coronavírus e revisões constantes sobre como combatê-lo— como forma de confundir a população sobre o que é eficaz e recomendável no combate à pandemia.

Bolsonaro lançou dúvida sobre processo eleitoral

Além disso, Bolsonaro também aproveitou a ocasião para voltar a colocar dúvidas sobre o resultado das eleições de 2018.

Há mais de um ano Bolsonaro fala em supostas provas de fraude na eleição de 2018. No entanto, ele não só nunca apresentou tais provas, como seu próprio governo já reconheceu, em respostas a pedidos feitos por meio da Lei de o à Informação, que não possui registros que possam comprovar suas declarações. Nunca houve comprovação de fraude eleitoral no Brasil desde o uso integral das urnas eletrônicas, a partir do ano 2000. À Folha, cientistas políticos avaliaram que este tipo de fala de Bolsonaro representa um risco à democracia.

Também participaram do evento o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, e o deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO).